E só peço que me deixem assim quietinha no meu canto, cuidando de minhas asas e sonhando sonhos de paz. Como se todo o barulho dessa orquestra pudesse ser apenas o pio discreto de um passarinho só.
Quero antes afiançar que essa moça não se conhece senão através de ir vivendo à toa. Se tivesse a tolice de se perguntar "quem sou eu?" cairia estatelada e em cheio no chão. É que "quem sou eu?" provoca necessidade. E como satisfazer a necessidade? Quem se indaga é incompleto.
(Clarice )